Ma Valse (tradução)

Original


Zaz

Compositor: Não Disponível

Veja-me sorrir como uma rosa ao vento
Flutuando meu delírio sob o desejo ardente
Estar viva e rainha no meu mundo inocente
Destas chuvas de luz que se fundem no meu campo

Veja-me aberta ao amor que me espera
Seus braços e suspiros que me aquecem o sangue
A espuma sob meus pés como um tapete de seda
Uma base para minha cama, às vezes me abandonar

Veja-me sofrer quando eu não me amo mais
Que eu tenho medo de ser vista e de estar desnudada
Quando estou vulnerável e ninguém ouve
A magnitude do horror que ruge e compreende mal

Olhe esse grande vazio, esse estranho tão terno
Eu gostaria de sucumbir e não esperar nada
Um silêncio que assusta, que não pode surpreender mais
Porque eu conheço mil vezes o sabor de suas cinzas

Amor lançado como um presente roubado
Eu gostaria de ser mãe para me consolar melhor
Para me dar as boas vindas, a escuta e o alívio
Me dar a doçura, me dar o descanso

Como dar a si mesmo esse amor que é esperado
Que nunca é o suficiente e não sabemos como obter
Mesmo se às vezes surpreendemos seu coração sorrindo
Se fecha tão rapidamente, por medo de se afogar

E então uma noite, um dia, não nos atrevemos a aceitá-lo
Esta pérola, esse sésamo que tínhamos bem escondido
No vazio do nosso esquecimento, na beira do cais
Contemplando o céu vermelho dos sonhos apagados

É o fim que surge como uma raiva visceral
O ardor indescritível que grita e nos assombra
Como um velho fantasma cansado de não ser reconhecido
Ser ouvido sem medo para poder ser lido

Veja-me lutar contra qualquer coisa, contra tudo
Prisioneira da minha gaiola que construí pela última vez
Contando minha história para não esquecê-la
Ela hoje me trava a garganta, minha liberdade

Eu terminei, é suficiente, suficiente para ser vítima
De um medo sem sentido que cantaria seu hino
Que eu uso em mim como uma bandeira flutuante
Pela brisa dos antigos na árvore do nada

Eu termino a história, deixo o vento ir
Eu lhe devolvo a esperança e o hálito do passado
Mando de volta à terra as falsas crenças
Que compreendi e que não tem fundamento

Se eu quero viver este mundo, minha vida do meu jeito
Eu aceito viver minha lei, combinar minha alma com minha razão
Eu deixo ir, me atrevo a viver
Eu deixo ir e me atrevo a viver

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