Compositor: Daniel Balavoine
Como um louco vai jogar ao mar
Garrafas vazias e esperar
Que alguém possa ler através
S.O.S. escrito com ar
Para te dizer que me sinto só
Desenho à tinta vazia, um deserto
E eu corro, agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como cipós entrançados
Sem entender a aflição
Das palavras que envio
É difícil chamar por socorro
Quando tantos dramas nos oprimem
E as lágrimas atadas pelo estresse
Abafam um pouco mais os gritos de amor
Dos que estão em fraqueza
E numa última esperança desaparecem
E eu corro, agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como cipós entrançados
Sem entender a aflição
Das palavras que envio
Todos os gritos, os S.O.S.
Partem nos ares, na água
Deixam um rastro
Da qual a espuma do mar faz a beleza.
Presas na sua nau de vidro
As mensagens lutam, mas as ondas
Trazem-nas de volta em pedras de estrela sobre os rochedos
E eu apanhei os pedaços de vidro
Eu recolei todos os cacos
Tudo estava claro como água
Contra o passado não há nada a fazer
Ter-se-ia que mudar os heróis
Num mundo onde o mais belo ainda está por fazer
E eu corro, agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como cipós entrançados
Sem entender a aflição
Das palavras que envio
Todos os gritos, os S.O.S.
Partem nos ares, na água
Deixam um rastro
Da qual a espuma do mar faz a beleza.
Presas na sua nau de vidro
As mensagens lutam, mas as ondas
Trazem-nas de volta em pedras de estrela sobre os rochedos
Todos os gritos, os S.O.S.
Partem nos ares, na água
Deixam um rastro
Da qual a espuma do mar faz a beleza.
Presas na sua nau de vidro
As mensagens lutam, mas as ondas
Trazem-nas de volta em pedras de estrela sobre os rochedos