Toujours (tradução)

Original


Zaz

Compositor: Frédéric Volovitch

É sempre a criança dos caminhos
A melhor companheira dos coelhos
A pequena menina das ervas loucas
Que quebra a boca no chão e que ri
É sempre a criança das samambaias
A menina que brinca na terra
A menina com borboleta
Que se machuca no espinho de um ouriço
É sempre a criança dos gafanhotos
A boa companheira das joaninhas
A pequena menina dos cantos dos pássaros
Quem está se escondendo entre os roseirais
É sempre a criança que corria
Nos campos até a floresta
Nas linhas de girassol
Que quebra a boca no chão e que ri

Em meio a uma densa multidão
Empurrões e interseções
Da janela do meu apartamento
E no horizonte das torres
Nas horas mais suadas do metrô
Das batidas e descarrilamento
No espelho de um retro
No meio dos engarrafamentos
Na gravidade das opiniões
Argumentos e estratégia
No uso do tempo em reunião
Se é disso que se trata
Sacos de novo, de negócios
De minhas bagagens despachadas
Entre as marcações horárias
De minhas partidas, minhas chegadas

É sempre a criança dos caminhos
A melhor companheira dos coelhos
A pequena menina das ervas loucas
Que quebra a boca no chão e que ri
É sempre a criança das samambaias
A menina que brinca na terra
A menina com borboleta
Que se machuca no espinho de um ouriço
É sempre a criança dos gafanhotos
A boa companheira das joaninhas
A pequena menina dos cantos dos pássaros
Quem está se escondendo entre os roseirais
É sempre a criança que correu
Nos campos até a floresta
Nas linhas de girassol
Que quebra a boca no chão e que ri

Nas calçadas de um outro mundo,
Ao pé dos mesmos bairros de negócios
Os barulhos dos corredores que se confundem
Em memória de minhas passagens relâmpago
Do meus quartos de hotel bastante chiques
Os táxis até os salões das estações
De meu túnel periférico
Avenidas e boulevards
À beira das vertigens e dos arranha-céus
Dos encontros, das conversas
Nas grandes cidades sem o essencial
Quando o concreto me coloca em uma gaiola
Meus dias ao lado da placa
Como estrangeiro e sem referência
A me refugiar nos parques
Para fingir que tomo ar

É sempre a criança dos caminhos
A melhor companheira dos coelhos
A pequena menina das ervas loucas
Que quebra a boca no chão e que ri
É sempre a criança das samambaias
A menina que brinca na terra
A menina com borboleta
Que se machuca no espinho de um ouriço
É sempre a criança dos gafanhotos
A boa companheira das joaninhas
A pequena menina dos cantos dos pássaros
Quem está se escondendo entre os roseirais
É sempre a criança que correu
Nos campos até a floresta
Nas linhas de girassol
Que quebra a boca no chão e que ri

É sempre a criança dos caminhos
A melhor companheira dos coelhos
A pequena menina das ervas loucas
Que quebra a boca no chão e que ri

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